fiscalização eletrônica

Lombadas nas estradas federais da região estão há mais de um ano sem operar

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário) 

Um ano e meio após a interrupção da fiscalização eletrônica por meio de lombadas nas estradas federais de Santa Maria e região, é uma incógnita se o serviço já voltou ou voltará a multar. Alguns equipamentos voltaram a marcar a velocidade, mas não há confirmação se já estão aplicando autuações.

A paralisação, à época, ocorreu em função do fim do contrato do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e a Eliseu Kopp e Cia., empresa que era responsável pela manutenção dos equipamentos. Por meio de uma licitação, a Fotosensores, com sede em Fortaleza, no Ceará, assumiu o serviço. Contudo, em meio à instalação das novas lombadas, em abril do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, em uma rede social, que pretendia suspender o pedido de mais de 8 mil novos radares em todo o país. A empresa, então, decidiu esperar um posicionamento do governo federal para concluir os serviços. O fim das operações dos controladores de velocidade, mesmo que comprovada sua eficácia para a segurança do trânsito, era uma das bandeiras de campanha de Bolsonaro.

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Com o vaivém de informações, somente na região, 44 pontos de fiscalização deixaram de existir. Muitos deles, nas BRs 158 e 392, entre Cruz Alta e Rio Grande, que formam a principal rota de escoamento da safra de grãos do Estado. Outras estão situadas em zonas urbanas, que se tornam imprescindíveis para a segurança de pedestres, como na BR-392, perto do Trevo da Uglione.

Em Itaara, por exemplo, os novos equipamentos já estão instalados e, ao passar por ali, o visor mostra a velocidade em que o veículo está trafegando na rodovia. No entanto, não se sabe se elas já estão gerando multa aos motoristas que passam acima da velocidade permitida na via. Desde 22 de junho, a reportagem busca com o Dnit em Brasília uma resposta em relação ao tema. Mas, segundo a assessoria de comunicação do órgão, a demanda está na "área técnica" e, até o fechamento desta edição, não obtivemos uma resposta.

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Em contato com a Fotosensores - empresa responsável pelos equipamentos - a área jurídica informou que não poderia repassar a informação, já que pelo contrato firmado com o Dnit, não está autorizada a falar publicamente sobre o tema.

O chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Maria, Héder Macedo, diz não saber se os equipamentos já estão gerando multa. Mas ele pede para que os motoristas respeitem a velocidade máxima permitida nas vias para a segurança de todos os usuários.

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